quinta-feira, 1 de julho de 2010

Harry Potter and the deathly hallows (partes I e II)


Meu total vício!! Harry Potter está de volta em dois filmes que eu arriscaria dizer que estão entre os mais esperados da década.
Prepare-se, pois o trailer abaixo causa total crise de ansiedade. Pela amostra dada logo a seguir, o capítulo dessa história, que, na minha opinião, é o melhor de todos, promete se tornar dois filmes de grande sucesso.
Não sei vocês, mas eu já estava morrendo de saudades de Harry, Hermione, Rony, Fred, Jorge, Gina, Neville, Luna, Lupin, enfim, todos que tornam essa a saga fabulosa, misteriosa e de tirar o fôlego que é.
Que me desculpem os fãs de Crepúsculo (nos quais eu mesma me incluo), mas, sinceramente, a série Harry Potter ainda está longe de ser alcançada por qualquer outra da atualidade.
Agora nos resta cruzar os dedinhos e esperar que esses dois últimos filmes façam mais jus ao final majestoso criado por (minha ídola) J.K. Rowling do que os outros. Aproveitem! ;)

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Toda mãe é igual...

...Mas a minha é a melhor. Ok, isso é coisa que todo filho diz, mas o que eu posso dizer? Minha mãe tem muitos dons, dentre os de cozinhar muito bem e ser uma incrível artesã quando preciso, ela é capaz de sacrificar qualquer uma das suas vontades para fazer as minhas. Tudo bem, eu admito, essa qualidade pertence à muitas mães, mas a minha tem algo mais.
Só posso admirar uma pessoas que lida com meu temperamento (na maioria das vezes) com paciência, alguém que já me salvou tantas vezes quando eu precisava de ajuda, que estava lá quando eu fiquei doente, ficou até tarde me dando uma ajuda nos trabalhos do colégio, me apoiava quando alguma coisa difícil acontecia, me ensinou tantas coisas sobre a vida e até fantasia de Chiquinha deu um jeito de arrumar quando meus caprichos falaram mais alto (ushausahuashisauhusahiasu).
Num mundo onde vejo tantas crianças abandonadas, perdendo os pais em tragédias ou tendo a péssima sorte de nascer em lares com mães negligentes, eu só posso agradecer a Deus por ter a mãe que tenho. Apesar dos desentendimentos (afinal estamos falando de mãe e filha) é bom saber que tenho minha mãe ao meu lado, a amiga em que eu mais posso confiar.
OBRIGADA, MÃE!

sábado, 3 de abril de 2010

Tres tres chic


Ok, apesar do título duvidoso, essa postagem não é sobre moda. Aliás, eu sou uma negação pra falar sobre moda. Péssima introdução, eu sei, mas é preciso explicar antes que parte dos leitores feche a janela por não ser um tema de seu agrado. Mas, esclarecendo o tema do texto, posso usar uma frase dita por meu irmão (sim, eu tenho um irmão que, de vez em quando, recebe uma iluminação divina e fala algumas coisas certas): "Gosto não se discute, o que se discute é bom senso". Ahá!! Chegamos ao ponto: bom senso, é disso que eu vou falar hoje.
Minha definição de bom senso é simples: não se rebaixar, vulgarizar e apenas extrapolar os limites da naturalidade quando a ocasião for própria para isso (aberta à discordâncias). Francamente, só ler essa definição e repensar a realidade atual já me enfraquece. Dói imaginar a venerada Audrey Hepburn assistindo às milhares de "mulheres frutas" com suas atitudes apelativas e roupas absurdamente vulgares, orgulhando-se de exibir corpos belos e tristes ambições na vida (como tornar-se uma celebridade ou posar nua).
Quando a belíssima Grace Kelly ou a revolucionária Coco Chanel imaginariam ver crianças ou adolescentes numa arriscada e exagerada corrida rumo à (completamente impossível) perfeição estética?! Normal é uma menina observar a figura feminina presente e sentir vontade de ser um pouco mulher, brincar com o salto alto, a maquiagem, assim como é normal a insegurança da adolescente (e até da mulher) diante de uma ou outra qualidade que observa nos meios de comunicação ou de covivência. Contudo, não achei que fosse presenciar meninas de um ano e meio de idade fazendo suas unhas e usando maquiagens carregadíssimas, correndo o risco de desenvolver alergias e problemas dermatológicos próprios de adultos, ou ainda assistir meninas de quatorze à dezesseis anos (em pleno desenvolvimento de seu corpo) deitando em mesas de cirurgia para alterar sua originalidade e manter a padronização. Me pergunto que responsáveis estão orientando e autorizando essas jovens e crianças a perder o comportamento de sua idade, o qual elas realmente sentirão falta num futuro bem próximo.
Não posso deixar de acreditar que mulheres como Lady Diana, Jackeline Kennedy, Julia Roberts, Michelle Obama, Fátima Bernardes ou Patrícia Poeta sentiriam ou sentem vergonha por toda essa ausência de bom senso, uma verdadeira confusão quanto ao sentido de independência de escolha e banalização da figura feminina, uma terrível obsessão por um conceito um tanto quanto "capenga" de beleza, assistir à crianças travestidas de mulheres adultas cheias de saltos e decotes, jovens com corpos que possuem pedaços que não são seus, meninas com quilos de maquiagem às sete horas da manhã carregando suas mochilas da Pucca, dá uma vontade de dar um BASTA!
E eu, Mariana Castro, não consigo parar de questionar qual é o problemas das pessoas com a naturalidade e com o (nosso querido) bom senso. Não pensem que sou uma "às" nesse quesito, já cometi minhas gafes e tenho minhas vaidades, mas sei que preciso ter noção desse aliado. Não é caro, não dói, aliás, é gratificante se dar conta do bom senso. Eu sei que isso é bem clichê para terminar um texto, mas: não esqueça que a naturalidade e o bom senso são peças chave para o encantamento com você mesma. ;)

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Mais uma primavera passou...


Estou envelhecendo. Para alguns isso pode parecer cruel, depende do ponto de vista e da fase da vida. No meu caso, não posso dizer que vejo com maus olhos, pra começar porque continuo sendo uma adolescente e depois porque não vejo a (que me perdõe meu amigo, o futuro físico, pela expressão) passagem dos anos como uma maldição
No dia 17 de fevereiro completei meu décimo sexto ano de vida. Vida. Esse foi o primeiro presente que eu recebi, o primeiro e o mais importante de todos, o único que não posso enxergar, descrever, tocar, sentir o perfume ou o sabor. O presente que Ele me deu, e que me permitiu receber todos os outros presentes: enxergar todos os sorrisos sinceros daqueles que desejavam minha felicidade, descrever toda a alegria que muitos me proporcionaram, tocar a terra e abraçar as pessoas queridas, sentir o perfume da chuva e das flores e o sabor das comidas deliciosas que minha mãe prepara.
O mais estranho de tudo é que você cresce sem perceber. Não falo apenas fisicamente, mas em amadurecimento psicológico, emocional. Pensar que eu chorava quando tinha fome quando era bebê, ou o quanto perturbei meus pais e parentes com perguntas basicamente sem sentido e até mesmo como sequer falava com algum conhecido que vinha me cumprimentar, por pura timidez. Tudo isso é absolutamente estranho para mim agora, porque fazia parte da realidade de uma Mariana de 1, 4 e 6 anos de idade.
Já perceberam como é difícil se acostumar a dizer uma idade nova? Podemos ter milhares de pessoas ao redor que possuem esse mesmo tempo de vida, contudo passa a ser um número completamente estranho para nós, pois àquele número diz respeito aos outros. É como se nossa consciencia demorasse a perceber que mais um ano se passou.
Esse ano especificamente, me deparei com uma situação que determina uma mudança brusca no meu cotidiano: estou no último ano escolar. Ah, a confusão que é o Convênio. Sua perspectiva de vida no seu primeiro dia na escola, quando você é apenas uma criança que malmente se dá conta da própria existência, é de que o colégio será sua vida durante toda a eternidade. Mas ao chegar no ponto em que estou, você chega à conclusão de que todos esses anos foram como aquele trabalho que você deixa para a última hora. Os anos passaram e o "dia da entrega" parecia muito distante, depois de um tempo as pessoas passaram a avisar que esse dia chegaria em breve, até que simplesmente você chega à vespera desse dia.
Esse meu ano de vida de número 16 representa essa véspera. Passei muito tempo pensando em como foram os anos que se passaram, mas agora o que mais me chama atenção são os anos que ainda virão. Se Deus permitir, em meu próximo aniversário comemorarei não mais como estudante de ensino médio, mas como universitária.
Imaginar os passos que eu dei ou os degraus que subi durante todo esse tempo é mais estranho ainda. O quanto eu mudei, mesmo sem transformar minha essência (porque essa sempre continuará a mesma). As pessoas que passaram na minha vida! Nossa, foram muitas. Quem me conhece mais sabe que mudei de residência algumas vezes. Muitas amizades ficaram pra trás, muitas eu mantenho até hoje. Conheci também alguns "amigos", que me fizeram passar por algumas encrencas.
São dezesseis anos resumidos em milhares de horas ouvindo música, muitas tardes ocupadas por livros, uma eternidade de momentos em família, toneladas de risos entre amigos de verdade, alguns problemas que me ensinaram milhares de coisas, litros de situações mais que especiais vividas nesse tempo de colégio e, principalmente, um mundo inteiro de sonhos para embalar os meus dias.
Aos meus amigos e familiares só tenho a dizer que todos esses momentos foram construídos com a ajuda de vocês, que me ensinaram muito sobre a vida e me ajudaram a enfrentar várias barreiras. E vocês (e quando digo "vocês" aqueles a quem me refiro saberão quem são) são as pessoas que quero ter sempre ao meu lado, durante "n" aniversários que ainda virão. Muito obrigada :)

domingo, 14 de fevereiro de 2010

O pecado (e o prazer) da fofoca

Se você nunca foi vítima dela (sorte sua), aguarde, você será. Não querendo amaldiçoar seu destino ou qualquer coisa desse tipo, mas a fofoca parece ser um ritual pelo qual todo ser humano, infelizmente, terá que passar. Pode tentar qualquer estratégia: de ser sincera e transparente até não confiar seus segredos à ninguém, em algum momento você vai falhar e terá alguém à espreita disposto a ouvir o que você tem a dizer e espalhar para os outros 5.999.999.998 habitantes do nosso planeta.
É claro que ninguém pode condenar uma pessoa por contar à outros coisas que não lhe dizem respeito, isso, acredito eu, é algo relativo à qualquer ser humano. Contudo, torna-se um ato quase doentio quando você espalha toda e qualquer coisa que alguém lhe diga, à várias pessoas, principalmente se esse alguém confiou em você.
Em qualquer roda de amizades, sala de aula ou local de trabalho, existe aquela (ou aquelas) pessoa(s) à quem ninguém confia um segredo. Mas não existe pior tipo de fofoqueiro do que aquele que age como seu amigo e, na primeira oportunidade em que vocês se desentendem, espalha qualquer coisa que você tenha confiado à ele.
Agora, não venha me dizer também que você nunca, em toda sua vida, fofocou com alguém. Como eu disse antes, isso é totalmente natural na espécie humana. Mas, uma dica: evite. Fofoca é um costume que pode ser muito prazeroso, afinal, como seres sociáveis que somos, adoramos ter um bom assunto para discutir. No entanto, o resultado dela normalmente não é bom.
Pra começar, a fofoca normalmente provém de algum tipo de traição (já que não era pra ser contada a ninguém) ou como uma história mal contada, um grande "telefone-sem-fio" onde cada um acrescenta algo diferente. Depois acaba por esteriotipar determinadas pessoas, mais conhecido como "dar fama" à alguém. Quando esse alguém descobre a confusão está formada.
O que é mais irônico na fofoca é que, normalmente, quando alguém conta algo que não deveria, começa o discurso com "Não conta isso pra ninguém!...". Como se adiantasse! Pode apostar que quem contou para essa pessoa disse a mesma coisa.
Uma sugestão para quem é vítima da fofoca: ignore. Não adianta querer dar uma lição em cada uma das pessoas que fofocou sobre você, seria muito tempo gasto com inutilidades. Deixe que falem, os momentos em que nos preocupamos com algo que não nos diz respeito são exemplos de momentos em que mais perdemos tempo. Portanto, siga sua vida, e só tome alguma atitude se isso realmente lhe prejudicar.
O principal a saber sobre a fofoca é que ela passa ;)

sábado, 13 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Sugestão musical: Fightstar

Se alguém aí quiser saber da minha opinião (o que seria meio óbvio se você está visitando esse blog), essa é uma banda que vale a pena escutar. Isso, óbvio, se você gosta de rock e estiver disposto a ouvir alguns gritinhos (não tão "inhos" assim).
A banda foi criada em 2003, na Inglaterra (berço da maioria dos verdadeiros astros do rock mundial). Os integrantes da formação original permanecem na banda, são eles: Charlie Simpson (vocal, guitarra e piano), Alex Westaway (vocal e guitarra), Dan Haigh (baixo) e Omar Abidi (bateria).
Se você tem a impressão que já ouviu o nome Charlie Simpson em algum lugar, não se assuste, é bem provável. Se você nunca ouviu esse nome, deixe-me explicar. Não, ele não participou do Big Brother ou qualquer reality show de sobrevivência, e muito menos do Britain's Got Talent (Ídolos do Reino Unido, o qual lançou a cantora Susan Boyle). Charlie foi integrante de uma das bandas adolescentes de maior sucesso no Reino Unido (expandindo-se por toda a Europa e pelos EUA), o trio Busted. Não pense que o Busted tinha alguma semelhança no estilo musical com o Fightstar. Enquanto o rapaz apresentava-se em um estilo mais "jovem galã", cantando pop punk no Busted, apresentava-se também com o Fightstar, interpretando músicas que vão do post hardcore, passando pelo rock alternativo, até o metal alternativo.
O loiro já participava do Busted desde 2001 (Não se assuste com a diferença na aparência). A partir de 2003 começou sua jornada dupla. No entanto, toda a rotina com as duas bandas, ainda com estilos tão diferentes, obrigou Charlie à optar por uma. Bom, a escolha é dedutível , já que vos escrevo de uma banda que está em plena atividade.
Assim acabou o Busted, em 14 de janeiro de 2005. Muitos dos fãs do trio passaram a odia-lo (muitos ainda odeiam =/ ), acusando-o de "abandonar o barco". Mas, sinceramente, não considero "abandonar o barco" quando você sai de uma banda que está no auge de seu sucesso, como era o Busted em 2005, para correr atrás do sucesso com uma banda que ainda era pouco conhecida.
A partir deste fato o Fightstar começar a trilhar seu próprio caminho. Como banda de rock alternativo, eles demoraram um pouco mais para garantir o reconhecimento e ainda não tem grande reconhecimento em nosso país.
A discografia da banda inclui três álbuns. São eles: Grand Unification (2006), One day son, this will all be yours (2007) e  Be Human (2009). Minha humilde observação é de que as músicas vem perdendo o estilo metal, são cançãos mais leves à cada CD.
A última faixa da banda que emplacou foi "A city on fire", que faz muitas críticas à Londres. Vale a pena assistir ao videoclip. Existem também várias outras que particularmente gosto muito, como Mercury Summer, Never Change, Whisperer, Tonight We Burn e Give me the sky (todas do último álbum) e várias outras menos recentes.
Quem quiser conhecer um pouco da combinação surpreendente da voz grave (belíssima) de Charlie Simpson com a voz mais suave de Alex Westaway e o ritmo empolgante da banda, pode ouvir algumas faixas na minha Vitrola aí ao lado ;) .

P.s: Sobre o Busted, não pensem que eu não gostava. Na verdade, gostei bastante do Busted desde a primeira música que ouvi ( Build me up buttercup, em parceria McFly). Infelizmente, só fui conhecer a banda no começo de 2008, ou seja, três anos depois de seu fim. Graças ao Busted, conheci o Fightstar, em 2009 e, para quem não sabe, o Busted foi a banda responsável pelo lançamento do McFly, que eu gosto muito. :D

domingo, 24 de janeiro de 2010

A hospedeira


Livros de novo, caro leitor! :) Agora vamos falar sobre o sucesso não-vampiresco da autora mais comentada atualmente: a estadunidense Stephenie Meyer. O livro A hospedeira foi lançado, aqui no Brasil, em 16 de outubro de 2009. Infelizmente, não obteve tanto destaque quanto os livros anteriores da autora, embora eu ache que merecia. Para começar, A hospedeira não é uma série (é importante destacar isso, afinal tem sido uma receita de sucesso investir em séries de livros) e seu estilo é direcionado à um público mais maduro que o de Crepúsculo. Contudo, isso não impede que adolescentes, vorazes por mais e mais títulos a ler, aproveitem a viagem na qual o livro nos leva.
Não espere também encontrar qualquer semelhança com a série anterior. Por incrível que pareça, esse é um livro que eu não poderia comparar com nenhum outro, da minha modesta lista, claro. Ponto para Stephenie: originalidade! Contudo, também não vale esperar um livro sobre qualquer assunto completamente presente em nossa realidade. A grande diferença é que ele não aborda temas místicos, esse é um livro que pode ser colocado na categoria de "romances (românticos) de ficção científica", emocionante e interessante.
A história já começa com uma grande surpresa: a terra foi invadida por seres extra-terrestres que, em nosso planeta, são chamados de "almas". Isso porque, fora de seu planeta natal, não sobrevivem sem um hospedeiro. Essas almas são colocadas dentro de corpos humanos e seu objetivo principal é povoar a Terra em busca de manter a paz no planeta. Mas, como em toda revolução, há a oposição, a resistência: humanos que fogem e vivem em esconderijos, lutando para se manter no poder de seu próprio corpo, afinal as "almas" costumam suprimir a consciência do dono de seu novo corpo. Contudo, afora qualquer um desses fatos, os seres invasores costumam manter um cotidiano normal para qualquer ser humano, mas um cotidiano livre de qualquer tipo de violência ou agressão.
Em meio a tudo isso, ocorre a chegada de um novo ser neste mundo chamado de planeta Terra. O nome que lhe foi dado aqui é Peregrina e, depois de várias outras experiências em outros mundos, ela ganha como hospedeira uma mulher que fora membro de um grupo de resistência e que, ao ser pega, tentou se matar, mas foi salva pelos curandeiros (forma das "almas" chamarem seus médicos). Peregrina deveria viver num mundo "perfeito": onde não há violência, qualquer tipo de doença pode ser curada pela alta tecnologia destes seres, dentre outras vantagens. Contudo, junto com o corpo ela recebe um grande problema: Melanie Stryder (a humana a quem o corpo pertence) não foi suprimida. Peregrina ainda consegue ver algumas de suas memórias, sentir suas emoções como se pertencessem a ela mesma e, ainda pior, consegue conversar com Melanie em seu subconciente. Logo a criatura se vê em uma situação extremamente confusa, questionando sua força para suprimir Melanie, sua forma de ser como "alma" e até mesmo se gostaria de suprimir aquela conciência.
Para tornar tudo ainda mais complicado, Peregrina, após examinar as lembraças que Melanie deixava que ela visse, se viu perdidamente apaixonada pelo mesmo homem que Melanie amava e com um imenso instinto protetor pelo irmão mais novo de sua companheira de corpo. Decidida a fugir da "buscadora" (como uma policial, cuja missão é descobrir e aprisionar os criminosos que, no caso, são os humanos da resistência) que lhe foi encarregada e buscar notícias do grande amor e do irmão de Melanie, Peregrina foge em busca de seus objetivos, tendo consigo a companhia e a ajuda de Melanie. Com isso, ela quebra todas as regras de sua sociedade e entra em conflito com conceitos que ela acreditava que estivessem muito bem definidos para si mesmo.
O livro encanta por nos levar a fazer questionamentos que parecem simples, mas pelos quais nos vemos refletindo por horas a fio, como: "quem tem mais poder sobre o todo chamado ser humano: o corpo ou a consciencia?". Recheado de momentos, tensos, românticos, tristes e confusos, nos quais pensamos "o que eu faria se estivesse no lugar dela?". Acredite, é um livro que vale muito a pena! No entanto, aviso de antemão que o começo é um pouco maçante, mas a virada da história nos torna presos até a última palavra.
E antes mesmo de ser lançado por aqui, os direitos do livro foram comprados pelos produtores Nick Wechsler, Steve Schwartz e Paula Mae, no intuito de produzir a versão do livro para os cinemas, o qual provavelmente terá roteiro e direção de Andrew Niccol. Ainda sem data prevista de lançamento.

P.s: Apenas dando um pequeno destaque ao personagem que, para mim, é o mais apaixonante do livro: Ian O'Shea. Às moças: quando lerem, vão querer ter um Ian para vocês. Eu já tenho o meu(Dan *-*) ;)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Para sempre, série Os Imortais


Voltando ao assunto dos livros, eu já disse aqui que sou uma ávida leitora. Alguns de meus amigos me dizem que eu mais devoro do que leio os livros. Portanto vocês provavelmente vão ler muitos comentários sobre alguns dos quais tenho na prateleira.
A "bola da vez" é o livro Para Sempre, série Os Imortais, da autora Alyson Nöel, lançado em 30 de outubro de 2009. A nova aposta de romance seriado que vai emplacar, principalmente depois do fim da série Crepúsculo. Li e realmente gostei do livro, mas acredito que algumas críticas devem ser feitas.
Aliás, a crítica que quero fazer ao livro é um pecado de muitos e muitos outros livros: a falta de originalidade. Começando pelo mais óbvio de todos, a nova febre (apesar da relutância de muitos, como eu ;)) Vampire Diaries. O que muita gente não sabe é que a trilogia foi lançada em 1991, mas sem muito destaque internacionalmente. Ao relançar a série, a impressão que passou foi de uma certa pontinha de oportunismo, já que a série de Stephenie Meyer estourou nas livrarias de todo o mundo abordando a vida das mesmas criaturas místicas.
No entanto, acho o caso entre Vampire Diaries e Crepúsculo um pouco exagerado para comparar com Para Sempre. Acredito que posso tentar definir este último como uma salada saborosa de várias histórias já existentes, com um tempero a mais. A autora aborda não só o romance entre uma garota extremamente fechada e o cara mais desejado do colégio, a existência de seres não-humanos entre anos, mas também assuntos mais profundos como carma e reencarnação.
A série conta a história de Ever Bloom, uma jovem de 16 anos que possuia uma vida como a de muitas adolescentes (ligeiramente fúteis) de sua idade, até que sofre um acidente de carro em que perde os pais e a irmã mais nova, apenas ela sobrevive. Como se a dor da perda não fosse o suficiente, Ever tem também que lidar com novos dons que adiquiriu após o acidente, e que para ela soam mais como maldições: ela pode ouvir os pensamentos de todos à sua volta, consegue saber de toda a história da vida de qualquer um com apenas um toque e ainda por cima, vê a aura das pessoas.
Com tantos pesos em sua vida Ever adquire uma personalidade mais fechada, vai morar com a unica parente viva, a tia, e arranja dois amigos tão excluídos quanto ela na nova escola. Tudo, porém, parece mudar quando um novo e misterioso aluno surge na escola. Damen é bonito, inteligente, extremamente carismático e parece encantado por ela. A chegada desse novo personagem traz milhares de revelações sobre a vida e os poderes de Ever, com muitos trechos de tirar o folego e alguns toques de realidade.
Depois desse não tão breve resumo você deve ter percebido um pouco a falta de originalidade em alguns trechos. Garota orfã com poderes especiais (Harry Potter) conhece rapaz considerado perfeito, de ar misterioso, que provavelmente iria ignorá-la, mas direciona especial atenção a ela (Crepúsculo) e, para completar, a história apresenta a reencarnação como um ponto crucial (Vampire Diaries).
Mas devo admitir que é um daqueles livros que prendem a sua atenção e te fazem não querer mais dormir até terminar. Para quem ainda tem preguiça de ler: não é um livro extenso, mas não tem figuras, ok! XD Gostei muito e recomendo!

P.s: a série Os Imortais terá seis volumes. Por enquanto, aqui no Brasil, apenas o primeiro volume foi lançado, mas o segundo volume, Lua Azul (Blue Moon, lançado no ano passado nos EUA), tem previsão de ser lançado aqui em maio deste ano. Já nos EUA o terceiro livro, Shadowland, será lançado esse ano.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

DPL - Depressão Pós Livro


Se você é um ávido leitor, sabe muito bem do que eu estou dizendo. Eu sou uma ávida leitora, ainda mais, eu sou viciada em sequências de livros. Se você já terminou uma sequência e, no momento que se deu conta de que não mais poderia sentir a ansiedade da espera pelo próximo volume ou a satisfação de criar em sua mente todo o mundo que havia naquela história, sentiu um grande vazio e se perguntou: "E agora, o que eu faço? O que será de mim nas minhas horas livres? O que me fará sentir todas essas emoções novamente?", pode acreditar, você está com Depressão Pós Livro.

No dia do lançamento de Harry Potter and the deathly hallows na Inglaterra, no ano de 2007, houveram milhares e milhares de comentários sobre o fim da saga. Uma adolescente respondeu "Não sei o que será da minha vida sem Harry Potter". Obviamente um exagero, mas assim somos nós, os apaixonados por sagas. Eu não achei que fosse morrer depois do fim dessa sequência, no entando senti uma certa angústia por deixar para trás uma das histórias pela qual fui mais apaixonada.
Longe de mim querer estragar a emoção de amar os livros, mas temos que considerar que essa não será a última saga a ser lançada. Depois de HP, logo começou a saga Crepúsculo. Seguindo Crepúsculo temos Vampire Diaries, e , mais atualmente, foi lançada a saga Os Imortais, com o livro Para Sempre.

Por isso, aproveite a sua "fossa" depois do término de uma boa sequência ou mesmo de um livro qualquer que deixou saudades, porém não perca muito tempo nisso e não exagere na dose. Logo estaremos apaixonados por outros muitos livros, afinal, o melhor remédio para curar uma DPL é começar outro livro. ;)

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Aprenda com as borboletas


Como ser humano que é, você provavelmente já passou por desafios na sua vida. Às vezes, temos a sensação de que algo é tão difícil, que seria completamente impossível de superar. Se isso nunca lhe aconteceu, acredite, está por vir.
Os desafios são parte da formação do ser humano. É o que nos faz mais fortes, mais sensíveis, mais perceptivos e até mesmo mais sábios. Contudo, para alcançar esse estágio de aptidão é preciso ser perseverante.
Muitos já devem ter lido o conto sobre como um homem, pensando em ajudar uma frágil borboleta que tentava sair do casulo, cortou o resto do casulo para ajudar, e acabou por encurtar a vida da pobre criatura, a qual, sem resistência nenhuma, não teve forças o suficiente nas asas para voar, ganhar a tão preciosa liberdade, e morreu.
Pense no quanto essas criaturas tão pequenas, singelas e belas nos ensinam. Nascem como lagartas, sem todas as suas cores e traços delicados, apenas pequenos seres rastejantes, vivendo presos à terra. Não há beleza estonteante, não há grande liberdade, os passos são dados lentamente. Mas é nessa fase que ela adquire grande parte de sua experiência, nessa vida acomodada, dando passos pequenos e cautelosos, é que ela acumula coragem e segurança o suficiente para dar o grande passo: a metamorfose.
E então começa uma espécie de claustro. A pequena lagarta se tranca no casulo. Ela se tranca em si mesma. Suporta mais de um mês, guardada sozinha num local onde só há lugar para ela. E alí ela aguarda pacientemente pelas grandes mudanças pelas quais passará. Vai conhecendo aos poucos sua nova forma, preparando-se para o futuro que terá com ela.
Depois de todo o tempo de mudança é chegada a hora de conviver com ela. A parte mais dolorosa: reunir forças para sair do casulo. Mas esse é o momento crucial, onde toda a dor, todo o sofrimento é a forma de conseguir conquistar toda a força e habilidade necessária para alçar vôo.
No entanto, quando o sofrimento acaba, quando as forças finalmente são suficientes, o pequeno ser que se formou no tempo de isolamento, expande suas asas de um colorido abençoado e voa. O poder de voar traz consigo a nova fase na vida dessa pequena criatura, a comodidade se esvai e ela ganha uma nova dádiva: a liberdade. É a hora de aplicar todo o conhecimento que foi adquirido na fase anterior.
Há muitos momentos em nossas vidas em que precisamos seguir essa vida de borboleta. Manter a cautela é algo importante, nos torna mais observadores diante das lições da vida. Acomodar-se, porém, durante toda a vida é uma atitude ineficaz. É preciso ter a coragem de dar o primeiro passo rumo à mudança. Trancar-se, de vez em quando, em um casulo, para repensar suas atitudes e sua visão de mundo traz grandes benefícios. Muitas pessoas confundem mudanças de atitudes com falta de personalidade, mas qual é o mal de mudar quando essa metamorfose nos torna melhor. É importante que aconteçam transformações, as quais nos ajudarão a fazer de nós mesmos e todos os que amamos, seres mais felizes.
O sofrimento é uma parte importante. Assim como ocorre com a jovem borboleta, o sofrimento vem para nos obrigar a reunir forças para vencer um desafio. Depois de enfrentar tudo isso, é o momento de alçar vôo e conquistar nossa própria liberdade.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Nada como o tempo!

Com o tempo, você vai percebendo que para
ser feliz com uma outra pessoa,
você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.

Percebe também que aquele alguém que você ama
(ou acha que ama) e que não quer nada com você,
definitivamente não é o "alguém" da sua vida.

Você aprende a gostar de você,
a cuidar de você e, principalmente,
a gostar de quem também gosta de você.

O segredo é não correr atrás das borboletas...
é cuidar do jardim para que elas
venham até você.


No final das contas, você vai achar não
quem você estava procurando, mas quem
estava procurando por você!

(Mário Quintana)